quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Diários de Campanha: O Legado de Balduran #01

Partida jogada em 8 de setembro de 2013
PERSONAGENS JOGADORES
  • Lionel de Vau da Adaga, clérigo de Tempus, guia (Takashi).
  • Paelias Galanodel, elfo da lua, patrulheiro, guia (Neto).
  • Valefor, guerreiro, caçador de recompensas (Enivaldo).
CHAMAS DE INICIAÇÃO
Dia 7 de eleint de 1480 CV, Ano da Vazão das Profundezas
Lionel de Vau da Adaga viaja a bordo de um navio rumo a Portal de Baldur. Durante dias vislumbrou as encostas encostas escarpadas dos Dentes da Espada até que os portos da grande cidade surgiram. Lionel relembrou do último encontro com seu pai, antes de partir de sua terra natal, para Portal de Baldur em busca de entrar nas fileiras da famigerada companhia mercenária dos Punhos Flamejantes. O velho guerreiro lhe disse para procurar um amigo de antigamente chamado Hart Escudo Pétreo, membro dos Punhos. O clérigo de Tempus também relembrou suas ambições de glória e reconhecimento na ordem de sua divindade.
Ao desembarcar, Lionel percebeu que a fama de Portal de Baldur era a cidade mais populosa dos Reinos não era sem motivos, quando pode ser testemunha da miríade de gente, raças e culturas diversas, ruas fervilhando de viajantes, mercadores, mercenários, mendigos... Toda sorte de tipos.
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Valefor, um robusto caçador de recompensas, viajara por muitos quilômetros, vindo de Elturgard, em direção de Portal de Baldur... E finalmente estava próximo, já podia vislumbra às muralhas da cidade e o Mar das Espadas no horizonte ocidental. No caminho, quando encontrou uma estalagem à beira da estrada, resolveu parar para descansar um pouco. Enquanto comia e bebia, um velho camarada adentrou o estabelecimento: era Efreet, um orgulhoso draconato membro dos Punhos Flamejantes, companhia à qual Valefor desejava ingressar afim de conseguir algum dinheiro e uma melhor condição de vida.
O draconato alerta para Valefor se apressar em chegar à cidade, pois os Punhos Flamejantes estão se mobilizando, juntamente com os Cavaleiros do Unicórnio, na captura de um bando de criminosos que estão explorando ilegalmente a Floresta do Manto.
Neste momento, um elfo da lua que estava sentado próximo os interrompeu, curioso para ouvir mais sobre os Cavaleiros do Unicórnio. Paelias Galanodel, de pele pálida e cabelos escuros como a noite. Um patrulheiro egresso da oculta cidade élfica Evereska, em busca de aventuras através dos Reinos.
Ao ouvir sobre tal lugar, Valefor lembrou-se das histórias que ouvira de sua mãe há muito tempo, da cidade mágica dos elfos, de suas brumas misteriosas e florestas feéricas. O guerreiro não compreendeu como alguém poderia deixar tal paraíso para viajar pelo mundo e escolher voluntariamente o difícil caminho de aventuras. Para o guerreiro, a vida sempre foi cheia de perigos e lutas, queria alcançar glória e riqueza suficiente para que um dia, todos os sacrifício não fossem mais necessários.
Depois de um breve descanso, Valefor partiu para o oeste, rumo à Portal de Baldur, às margens do Mar da Espada. Logo atrás, um elfo da lua o seguia de perto, em sua própria busca.
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Lionel caminhou pelas ruas da grande cidade aturdido com tamanha confusão de pessoas… Não pela proporção, afinal, conhecia Águas Profundas e sabia como era uma grande metrópole. Mas Portal de Baldur estava distante da infra estrutura da “Cidade dos Esplendores”, os navios e cargas se aglutinavam no porto, as pessoas se atropelavam nas ruas e parecia que a qualquer momento a cidade poderia ruir sob o próprio peso! Pessoas de todos os tipos de raça, cultura, crenças e classes sociais perambulavam pelas ruas.
Depois de um longo tempo tentando encontrar o caminho, o clérigo finalmente encontrou a sede dos Punhos Flamejantes: uma pequena construção fortificada, com um grande portão aberto e dois enormes estandartes estendidos na entrada, cada um exibindo o símbolo da companhia: um punho envolvido em chamas, dentro de uma figura losangular, como um diamante de ponta cabeça. O lugar estava bastante movimentado, com gente entrando e saindo: soldados, mercadores e nobres, assim como seus servos.
Encontrando Hart Escudo-Pétreo, um tenente da companhia e velho conhecido de seu pai, Lionel se apresentou como clérigo de Tempus, preparado para ingressar nas fileiras dos Punhos Flamejantes! Hart afirmou que não esperava menos do filho de Arn de Vau de Adaga.
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Ao chegarem juntos à sede dos Punhos Flamejantes, em Portal de Baldur, e apresentarem-se como recrutas para integrar a companhia, Valefor e Paelias Galanodel reuniram-se a um homem que, pelas vestes que portava, deveria ser clérigo de Tempus, o Martelo Inimigo. Era Lionel, que aguardava num pequeno pátio, o retorno de Hart Escudo-Pétreo, que havia saído para tratar dos assuntos de uma operação dos Punhos em conjunto com os Cavaleiros do Unicórnio.
Os três apresentam-se brevemente quando finalmente o tenente Hart Escudo-Pétreo vem tratar com os aventureiros. Hart é um veterano de fala objetiva e firme. Ele avisa que o dia não esta sendo fácil, pois os serviços dos Punhos estão muito solicitados e eta havendo uma breve sobrecarga, devido a uma operação na Floresta do Manto que envolveu um bom contingente de homens. O tenente informa então que eles passarão por uma fase de testes que consistirá na execução de cinco missões bem sucedidas, só então, o grupo será aceito como membro dos Punhos Flamejantes.
Como primeira tarefa, Hart apresenta ao grupo a Zeladora Gillian Prata-Verdadeira, uma simpática elfa da madeira integrante do Unicórnio, um braço mercante dos Cavaleiros do Unicórnio. Ela explica que, enquanto um destacamento de cavaleiros e Punhos foi enviado à Floresta do Manto para enfrentar um grupo de criminosos que explorava a mata ilegalmente, desrespeitando os acordos entre a cidade e os elfos para proteção da floresta, foi descoberto que um pequeno bando dos malfeitores preparava-se para fugir e embarcar um carregamento de madeira contrabandeada. Os aventureiros então teriam de deter os criminosos.
Enquanto preparavam-se, Lionel expressou sua empolgação diante da missão e do futuro que começavam a compartilhar. Eram os primeiros passos diante de um teste que provará seu valor em combate, para medir sua coragem e habilidade para alcançar a vitória e a glória. Para Tempus, só isso importa, só isso deve guiar a vida dos homens. A batalha eterna para os vencedores!
Valefor encontrara-se então diante de duas pessoas que não compreendia: Paelias Galanodel, egresso de Evereska, inconformado com uma vida de beleza e paz em sua terra natal, e Lionel de Vau da Adaga, um homem que valorizava justamente o que Valefor desprezava na luta pela sobrevivência: a batalha e por conseguinte, as mortes que ela trás consigo.
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Os aventureiros então rumaram para o lugar designado onde os bandidos estavam escondidos: um galpão na região portuária de Portal de Baldur. Estavam sob Sol Alto e as ruas estavam levemente desertas, pois as pessoas haviam se retirado para o intervalo do almoço, naquele momento.
O galpão estava silencioso, mas a audição apurada de Paelias conseguiu detectar os sons cuidadosos de quem estava querendo se ocultar dentro do lugar. Como os portões de madeira estavam trancados, os aventureiros o poram abaixo pela força! A luz do dia invadiu o lugar que se manteve silencioso, mas não por muito tempo! Escondidos, os bandidos os atacaram. O combate foi breve e resultou na derrota dos criminosos e com Valefor caído.
Após ter sido assistido pelos seus companheiros, Valefor consegue despertar e o grupo, conduzindo um dos bandidos sob custódia, retorna à sede dos Punhos Flamejantes, para apresentarem-se ao Tenente Hart, com sua primeira missão cumprida e para receber a próxima tarefa para ser realizada.
PONTOS DE EXPERIÊNCIA DISTRIBUÍDOS
  • Lionel de Vau da Adaga (20+10+20 pts)
  • Paelias Galanodel (20+10 pts)
  • Valefor (20+10 pts)
-MIKE WEVANNE
PS: sobre o playtest do Dungeons & Dragons Next, achei o novo sistema um ótimo retorno a fluidez e praticidade de versões anteriores do jogo... Para mim, o Next esta em algum lugar entre AD&D e D&D 3ª edição e isso é muito bom! A criação de personagens foi bem simples, a mecânica menos complexa possibilita aos jogadores e mestre trabalhar no que é mais importante em D&D: o papel dos personagens na aventura! Assim, por mais que dois guerreiros sejam mecanicamente semelhantes (como acontecia em AD&D, embora isso seja amenizado com os backgrounds, que são antecedentes ligados a origem do personagem e que concedem aos mesmos características e capacidades diferenciadas) nunca serão iguais, pois podem ser trabalhados conceitualmente de maneira diversificada.


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