O que eu acho doido nas coleções de miniaturas oficiais de Dungeons & Dragons é que a maioria são umas figuras esdrúxulas que você raramente usa. Para ter o feijão com arroz, tipo uma party básica de guerreiro + mago + ladino + clérigo ou um bando manjado de goblinóides/desmortos, bode vai penar pra completar e transportar para mesa de jogo (a menos que o TOC da pessoa não ataque se ela usar as miniaturas em conjunto com pinos de ludo ou xadrez). XD
BLODIA
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Gostaria que bode aprendesse a usar o termo "futurismo" ao invés de "punk" quando quiser tratar dum subgênero de ficção especulativa ambientado no futuro. Afinal nem o "punk" em "cyberpunk", que provavelmente foi de onde tiraram essa aplicação para o termo, é a parte significante de "futuro" na palavra! Muito pelo contrário, até!
BLODIA
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Saudações joviais, 3d6 leitores!
Há alguns meses passei por uma fase bem interessado em jogos de exploração de masmorra, também chamados de dungeon crawl, consumindo bastante coisa sobre Hero Quest e jogos direta ou indiretamente derivados. Até mesmo descobri que HQ teve um clone brasileiro chamado Aventuras Heroicas, que foi lançado no Brasil antes mesmo do próprio Hero Quest!
Sabem como é a vida de RPGista com complexo de game designer, então no meio do caminho fiquei imaginando formas de desenvolver meu próprio clone de HQ, principalmente pensando numa maneira para poder realizar partidas solo.
Acabei rabiscando algumas coisas como um primeiro conjunto de azulejos de masmorra, ou dungeon tiles, onde eu poderia testar mecânicas para criação de aventuras e masmorras modulares.
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Esse desenvolvimento aconteceu em conjunto com exercícios de desenho utilizando estilo de arte pixel onde eu pretendo seguir apresentando uma linha própria que, com o favor dos Deuses, pode render materiais diversos como mapas, marcadores (tokens) de personagens, criaturas, itens ou até mesmo um conjunto de regras para jogos independentes.
Vamos ver o que o futuro vai ditar.
Outra novidade é que criei um perfil no portal Bazar Verde para postar essas paradas. O site é um repositório de materiais relacionados a RPG desenvolvidos por criadores brasileiros de conteúdo independente.
E este primeiro módulo de masmorra, que chamei de "M1", pode ser baixado através deste link aqui.
Como sempre, deixo o pedido para feedback na área de comentários do blog, com sugestões, impressões, e se o material valer, compartilhamento com a comunidade!
Bons ventos.
MWXS
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Saudações joviais, 3d6 leitores!
Um dos jogos que mais me aventurei durante meus primeiros anos no hobby sem dúvida foi Arkanun. Sem dúvida o RPG rendeu uma das campanhas da minha lista de favoritas que já joguei!
Anos afastado e por acaso zapeando na internet a curiosidade me levou à RPG Wiki da editora Daemon e lá descobri o termo "Daimonomicon", denominando o conjunto de regras que o autor do jogo considera seu núcleo básico.
Achei o termo fascinante! Logo fiquei imaginando que um tomo com esse nome deveria existir no universo de Trevas/Arkanun, aos moldes do próprio Necronomicon presente nas obras dos Mitos de Cthulhu!
O texto que apresento adiante é a brincadeira de tornar o Daimonomicon algo "real" no mundo de jogo. Trago minha leitura pessoal sobre quem o teria escrito e sobre o que o tomo trata. Vale acusar que os nomes de personagens, organizações e lugares citados são elementos já existentes no universo de Trevas/Arkanun. Apenas desenvolvi um antecedente para basear a manifestação do Daimonomicon no mundo de jogo!
Espero ter apresentado algo interessante, ou pelo menos que o texto ofereça ideias para que outros desenvolvam seu próprio tomo arcano icônico de Trevas/Arkanun! Quem quiser trocar XP sobre o material, fique a vontade para puxar o papo na área de comentários do blog!
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Quando o arkanita Magnus Pretraak atravessou a barreira do plano de Arkanun para alcançar a Terra, ele reuniu grandes filósofos daqueles tempos. Para eles passou seus conhecimentos avançados sobre a matemática, física e química, além dos perigos que a manipulação das energias arcanas podem trazer para a existência do plano terreno.
Foi depois da criação da ordem da Casa de Chronos que Pretraak idealizou um tomo para reunir seu conhecimento sobre as energias que fluem através da Roda dos Mundos e sobre os planos de existência e de seres ávidos para destruir as barreiras que os separam, afim de obter poder ou simplesmente se salvar da obliteração. Para esta obra ele deu o nome de Daimonomicon, ou O Livro das Leis Espirituais.
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| Desenho: MWXS |
Lendas ou não, quaisquer boatos que surjam sobre as páginas perdidas do Daimonomicon sempre levantam alguma investigação por parte do Arcanum Arcanorum, dos anjos da Cidade de Prata ou de demônios, sempre interessados em enfraquecer os grilhões que os prendem aos planos inferiores. Devido a isso alguns seres até mesmo se afastam de quaisquer coisas relacionadas ao assunto, temendo atenção indesejada.
O livro é um grande tratado sobre a Roda dos Mundos, mas também possui alguns trechos de diários de Petraak relatando sobre sua vida em Arkanun e as descobertas que o levaram ao ritual que lhe trouxe para a Terra. O livro possui o nome e a descrição de entidades de Tenebras, Infernun e Spiritum que ameaçam as barreiras entre os planos, algumas que ele até mesmo teve que enfrentar, barganhar ou trair, para poder fazer sua sua própria passagem. O livro descreve experimentos diversos envolvendo a manipulação das energias oriundas de Arkanun, alguns destes experimentos, mais avançados e potencialmente mais perigosos, lidam com energias mais poderosas que podem ser, teoricamente, extraídas de Infernun. O livro possui rituais que exploram a manipulação do fluxo de energia da Roda dos Mundos, para deslocamento, fortalecimento ou enfraquecimento das barreiras entre planos, assim como obtenção de poder mágico através desse fluxo. Finalmente, o livro possui alguns estudos de Petraak sobre o uso de magia não corruptora, visando poupar a Terra da devastação. Este é o trecho mais perigoso e temido aos olhos da Cidade de Prata, pois os poucos anjos que acreditam na existência do Daimonomicon alegam que esse poder poderia se alimentar da energia vital da própria Paradísia.
Mais do que revelações, Petraak idealizou seu Daimonomicon para trazer um alerta, desejando que os humanos evitassem sua própria destruição. Infelizmente são poucos entre os que perseguem seu conhecimento que possuem objetivos tão elevados.
BLODIA
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Reboots, relaunchs, revivals...
Então lançam uma nova versão de uma obra consagrada. Sei lá, pode ser um filme, série, livro, videogame, desenho animado, etc.
Esse material será escrito, desenvolvido, editado, enfim, realizado por pessoas diferentes, com experiências pessoais e profissionais diferentes, com visões de vida e artísticas diferentes.
ÓBVIO que o resultado não será equivalente ao original. NUNCA será igual.
Somente um tolo criaria expectativas sobre isso. Não é a toa que determinada obra marca a história de sua área: porque foi o resultado de um trabalho único feito pelo poder criativo de seus autores. Indivíduos cuja mente e espírito são igualmente únicos. Até mesmo o mesmo criador será uma pessoa diferente, num momento diferente de sua própria história.
Apenas a mudança é que não muda.
MWXS
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Saudações joviais, 3d6 leitores!
Participei de uma troca de XP sobre RPG solo no episódio 86 do Savagecast!
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| Imagem: Savegecast |
Os savagecasters Nando Alves e Goldael me convidaram para bater um papo interessantíssimo e tratar de algumas questões sobre RPG solo, o que é, como jogar e esclarecer algumas dúvidas sobre o tema.
O Savagecast é um podcast com conteúdo rico sobre Savage Worlds e também conta com vários episódios sobre estilos e métodos de como jogar e melhorar a experiência no RPG.
Para os interessados, o episódio pode ser ouvido neste link aqui. Gostei bastante de participar! Espero ter contribuído sobre o assunto.
Bons ventos.
MWXS