Já há um bom tempo eu venho me indagando sobre o novo formato de publicação de material de D&D assumido pela Wizards of the Coast, com conteúdo bastante elogiado, mas que pra mim é enlatado e limitado. Claro, D&D é D&D, o Primeiro, o Clássico. Mas essa ausência no ENnie me faz refletir: à parte da sua mitologia na cultura pop, qual a relevância atual de Dungeons & Dragons para o RPG em si? Os lançamentos atuais não passam de módulos temáticos muito bem feitos tecnicamente mas estão distantes da exploração artística e criativa que o jogo apresentava em outros tempos. Mesmo na famigerada 4ª Edição.
Muitos dos nomes que se destacam podem parecer novidade para RPGistas brasileiros, como a Modiphius (editora inglesa que vem lançando jogos licenciados de Star Trek e Conan) e o elogiado Lamentations of the Flame Princess, algumas editoras clássicas ainda conseguem se destacar, como a Green Ronin (de Mutantes & Malfeitores e Dragon Age RPG), Paizo (de Pathfinder e do recém lançado Starfinder) e a editora velha-guarda Chaosium (de Call of Cthulhu).
O ENnie Awards é o conhecido por alguns como o "Oscar do RPG", indicando os artistas, desenvolvedores de jogos, produtos e editoras que se destacaram no ano. Os vencedores da edição 2018 serão anunciados em 13 de agosto, durante a GenCon em Indianapolis (Indiana, USA).
A lista de indicados e as categorias da premiação podem ser conferidos neste link.
BLODIA
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